Acerte no rejunte: flexível ou resinado?

Se você não tem intimidade em construir ou reformar, mas está prestes a encarar o desafio, saiba que existem segredos que podem evitar sérias (e muitas) dores de cabeça e, claro, são imprescindíveis saber. É o caso do rejunte: tudo bem, é um detalhe, mas tente ficar sem ele no acabamento do seu piso, para ver e sentir, no bolso, o que acontece! Então, vamos à vida prática: primeiro, é bom saber que o rejunte é um material cremoso, o mais comum é o branco (mas há versões coloridas) e é usado para aplicar nas juntas de revestimentos. Serve para impermeabilizar e proteger a lateral das placas, além de evitar frestas que podem comprometer a durabilidade do piso. Existem dois tipos que são básicos conhecer: o flexível e o resinado. Ambos são indicados para pisos e paredes de cerâmica de áreas internas e externas, são fáceis de limpar e a secagem é rápida, em torno de 24 horas. A diferença entre eles é que o flexível cai bem em juntas de 2 a 10 mm, tem textura bastante lisa e é resistente a bolor.

Já o resinado é ideal para ambientes com frequência de água. Por isso, banheiros, lavanderias e cozinhas não vivem sem ele. Entre as características, vale ressaltar a baixa permeabilidade, a textura extralisa e também a resistência ao mofo. Para conservá-los, a simplicidade é quem manda. Basta usar detergente comum para desengordurar a área, e, depois, incluí-los na sua limpeza corriqueira. No entanto, mesmo sendo resistentes a bolor, pode ser que a praga apareça. Se acontecer, aplique cloro (água sanitária) na remoção dos fungos. Se, mesmo assim, o problema persistir, aí não tem jeito: remova a área com uma chave de fenda e providencie a reaplicação do rejunte.